31 de agosto de 2010


Aline Negosseki Teixeira

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Mais uma das nossas mais novas escritoras brasileiras. Em breve resenha do seu livro.

Espero que gostem!


Biografia:

Aline Negosseki Teixeira é uma jovem escritora paranaense.

Sua delicadeza poética ao escrever faz com que nos sintamos vivos dentro da história, compartilhando dos sentimentos diversos de cada personagem, tornando-nos mais que unicamente leitores; mas parte integrante, e testemunhas vivas dentro de um mundo "paralelo".

Descendente de imigrantes poloneses que se instalaram no final do século XIX na cidade de São José dos Pinhais, PR, nasceu em Umuarama, em 24 de Fevereiro de 1986.

Aos dois anos mudou-se para São José dos Campos - SP, onde permaneceu até o início da fase adulta.

A infância, período que determinaria seu futuro profissional já nas brincadeiras despretensiosas, foi marcada pelo incentivo obstinado de sua mãe para amar as mais variadas expressões artísticas, dentre elas, principalmente, a leitura e escrita.

Com sete anos escreveu seu primeiro livro o qual intitulou “A princesa pobre”, que veio a ser seu primeiro romance, um conto de fadas infantil. Aos nove anos conheceu, em um velho volume autografado, os versos cadenciados de Cora Coralina; nascia a também poeta.

A adolescência foi marcada pelas sucessivas descobertas literárias desde a incrível fantasia de Monteiro Lobato, o ultrarromantismo dos poetas do século XIX, romancistas como Eleanor Porter e suas Polianas, Álvaro C. Gomes, J. M. de Macedo e José de Alencar a Erico Verissimo, autor com o qual se identificou profundamente e passou a marcar diretamente seu estilo.

Sempre apaixonada pelo conhecimento, formou-se por vocação em Pedagogia, ano de 2008, na Universidade do Vale do Paraíba, embasando sua tese de monografia nos pilares da filosofia Transdisciplinar. Foi essa a época em que teve seu “encontro literário” com Rubem Alves e Paulo Freire. Tendo envolvido-se profundamente com Cultura, Sociedade e Pesquisa, a inclinação ao gosto pelo estudo dos costumes e tradições que formam a sociedade cresceu, assim, disso lançando mão, enriquece a construção de seus enredos.

Após a formatura, regressa já casada e mãe ao estado natal, cidade de São José dos Pinhais e, encontrando o cenário que por anos povoou sua imaginação através das histórias e causos que tanto ouvira de sua mãe, se encanta com suas raízes. Fato esse que lhe avulta e libera uma fonte inesgotável de inspiração.

A sua primeira publicação, independente, dezembro de 2009, O Último Baile do Império, permitiu ao público conhecer seu talento novelístico de enredar uma trama, como ir de encontro com a ficcionista sensível e minuciosa observadora das relações humanas.

Dezenas de leitores já se encantaram com sua primeira publicação. Dotada de uma delicadeza poética ao narrar, faz com que o leitor sinta-se vivo dentro da história e compartilhe dos sentimentos de cada personagem. Aline também cativa por sua capacidade de trazer a fala das personagens para a oralidade que possibilita ao leitor um mergulho ao mundo paralelo que ela cria.

Pesquisadora esmiuçadora, busca nas ruas, em seu cotidiano e vivências que os outros lhe passam, além, é claro, instituições públicas como bibliotecas e museus a inspiração e embasamento para sua obra.

Escreveu cinco romances de ficção, dentre eles o segundo histórico, inédito, o qual se empenhou incansável pelo período de dois anos em sua construção e criação. Esse o qual aguarda publicação.

Em sua habilidade de recriar a realidade de um modo artístico, doce e dramático, no momento, empenha-se em dar andamento a uma saga que conta a história de uma família paranaense e de todos os outros seres que dela participam. Além do cotidiano dá conta dos anseios, sonhos e alegrias e angústias que são a de todos os seres humanos.



Obra:


O Último Baile do Império


Sinopse:


1889...


...o ano era decisivo e de mudanças
definitivas.

Para o Brasil e para a vida de Angelina de Aragão, filha e sobrinha de magnatas do café, em uma época que a semente era quase a moeda corrente e influía até mesmo nos rumos políticos da nação.
A protagonista dessa misteriosa e envolvente trama descobre que sua vida não é tão aborrecidamente acomodada como lastimava.
Segredos que a rondam: a morte da mãe... a paternidade questionada e o amor enigmático e devotado de um misterioso mascarado que se afirma protegê-la, não a liberta do noivo imposto o qual ela tanto repele. Contudo, se Leonel tanto a confunde, muito a atrai; e possui todos os motivos para sempre ter zelado por ela.


E que interesses demovem todas essa almas que se interligam?
Qual a força de um amor tão antigo quanto certas conspirações?


Na última e suntuosa noite de gala oferecida para a elite da monarquia, inicia-se o desfecho de uma saga tão longa e sinistra.

Às portas da partida para o exílio...
A noite do último baile do império seria para Pedro II sua última como anfitrião da Corte do Brasil e a primeira para a liberdade da Sinhazinha que protagoniza esse surpreendente enredo.

“Seu nome ainda será muito ouvido nos meios literários. Escritora dotada de uma linguagem impecável e poética, com um toque de inegável romantismo... Ingredientes essenciais em seu primeiro livro publicado, que garanto: ficou lindo demais!” — Lari dos Santos, leitora.

Não é uma Sonata, sequer o sopro do minuano, mas tem a segura linha melódica da Serenata de Schubert. Aline escreve muito bem, agradável musicalidade e sabe entrelaçar a personagem para compor o enredo. Uma história de amor vivida por personagens sem pieguices, figuras humanas de carne e osso. Um livro muito bom, dentro do cenário de fim do Império" — Adhemar Dantas, escritor.


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